O sistema integrado de
monitorização permite ter acesso a diversa informação de toda a
instalação, local ou remotamente via web. Algumas das variáveis
monitorizadas são: energia produzida diariamente e total, número de
horas de funcionamento, tensão do lado DC e do lado AC, potência
instantânea injectada na rede, frequência da rede, temperatura ambiente,
temperatura dos módulos, nível de radiação, velocidade do vento, estado
de operação do equipamento, etc. Alguns parâmetros dos equipamentos
também podem ser acedidos e modificados remotamente via PC através deste
sistema.
Os sensores de temperatura, da radiação e de velocidade do
vento, estão ligados a um equipamento designado sensorbox. Esta
informação, assim com a dos inversores, é enviada para uma unidade
designada webbox. Este equipamento além de registar em memória toda a
informação, incluindo mensagens de erro e o historial de falhas,
implementa um servidor web. Assim, podemos ter acesso a toda esta
informação através de um PC utilizando um browser, descarregar os dados
registados e monitorizar valores instantâneos. O protocolo utilizado
para transferência de dados entre a sensorbox, inversores e webbox é
RS485, sendo adoptada uma topologia em estrela. Numa webbox podem ser
ligados até 50 equipamentos.
Deste modo são registados e monitorizados os dados referentes às
instalações do campus do IPB referidas anteriormente, designadamente:
- Geradores eólicos instalados nos Silos;
- Unidades fotovoltaicas instaladas nas coberturas das escolas ESTiG, ESE e ESA;
- Janela fotovoltaica instalada na fachada da biblioteca da ESTiG;
- Seguidor solar de 2 eixos.
O sistema integrado de
monitorização foi instalado, com co-financiamento de 75%, no âmbito do
protocolo assinado com o Estado, através do Ministério de Estado e das
Finanças, relativo à “Iniciativa para o investimento e o emprego”
promovida pelo Governo Português em 2009. A candidatura do IPB a esta
iniciativa foi uma das quatro contempladas no conjunto das instituições
de ensino superior.
A instalação das turbinas integra-se no âmbito do Projecto
VERCampus – Campus Vivo de Energias Renováveis, iniciado pelo IPB em
meados de 2007, o qual visa a implementação de um “parque” vivo de
energias renováveis e Eficiência Energética.